Agência VOA

22 de março de 2019

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O Governo dos Estados Unidos mobilizou 700 mil dólares para ajudar Moçambique a fazer frente às consequências da passagem do ciclone Idai pela regiao centro do país no passado dia 14.

Entretanto, a agência Reuters revelou que Washington pode também enviar militares para ajudar no resgate das pessoas, tendo a Embaixada americana em Maputo solicitado a aprovação para mobilizar equipas militares para apoiar as operações de resgate.

O porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Charles Summers, disse à VOA que Washington não recebeu ainda qualquer apoio de ajuda militar por parte do Governo moçambicano.

A mesma fonte confirmou, por outro lado, que a Agência dos Estaods Unidos para Ajuda Internacional (USAID) "está a fazer uma avaliação da situação actual e que estamos pronto para ajudar".

Em comunicado, a USAID revelou ter mobilizado "700 mil dólares de assistência para apoiar as necessidades de emergência de água, saneamento, higiéne e abrigo em Moçambique, Zimbabwe e Malawi no seguimento das chuvas torrenciais e inundações no princípio de Março, a que se seguiu o ciclone Ida".

Na terça-feira, 19, a embaixada dos Estados Unidos. em Maputo emitiu uma nota em que expresou "as suas mais profundas condolências às famílias daqueles que perderam a vida na semana passada devido às inundações catastróficas e ao mau tempo relacionado com o Ciclone Idai. O povo dos Estados Unidos está ao lado do povo de Moçambique e o Governo dos Estados Unidos da América continua a trabalhar em estreita colaboração com o Governo da República de Moçambique e as nações e organizações parceiras para mitigar o impacto do que ainda é um desastre natural em curso".

A missão diplomática garantiu que "os Estados Unidos estão a mobilizar-se para fornecer apoio às actividades do governo Moçambicano para responder aos desastres, e estão empenhados em fornecer aos nossos parceiros Moçambicanos os recursos necessários para aliviar o sofrimento daqueles que foram afectados por estas duas calamidades".

Notícias Relacionadas

Fontes