Agência VOA

21 de março de 2019

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O número de vítimas mortais devido ao ciclone Idai aumentou para 217 em Moçambique, revelou nesta quinta-feira, 21, o ministro da Terra e do Ambiente.

Em conferência de imprensa, Celso Correia reiterou que o Governo está a trabalhar contra o relógio “para resgatar o maior número de pessoas possível”.

Correia confirmou ainda que três mil pessoas foram salvas e cerca de 15 mil pessoas ainda precisam de ser resgatadas.

ONU vai disponibilizar 20 milhões de dólares

As Nações Unidas fizeram um pedido na segunda-feira de 40 milhões de dólares para ajudar as vítimas do ciclone Idai que levou morte e destruição a Moçambique, Zimbabwe e Malawi.

Hoje, o responsável para os Assuntos Humanitários, Mark Lowcock, anunciou uma ajuda já disponível de 20 milhões de dólares, na sua maioria proveniente do Fundo Central de Resposta a Emergências (CERF).

A ajuda, segundo Loucock, citado pelo Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla em inglês), servirá para "impulsionar a resposta imediata às populações em Moçambique, o país mais atingido".

"Os fundos do CERF irão complementar os esforços imediatos dos três governos para fornecer ajuda de emergência às comunidades afectadas, incluindo cuidados de saúde, segurança alimentar, protecção, nutrição e educação", acrescentou aquele responsável, lembrando que “serão priorizados os grupos vulneráveis como as crianças, as grávidas e lactantes, pessoas com deficiências ou com doenças crónicas".

O ciclone Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a região centro de Moçambique, particularmente a cidade da Beira na quinta-feira (14) e destruiu cerca de 90 por cento da cidade.

O Presidente Filipe Nyusi admitiu na segunda-feira, que o número de vítimas pode chegar a mil.

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