Agência VOA

20 de março de 2019

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O coordenador de emergência do Programa Mundial de Alimentação (PMA), Pedro Matos disse ontem (terça-feira, 19) que a situação em Moçambique “é uma coisa nunca vista", enquanto o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, nas siglas em inglês) alertou que as próximas 24 horas serão "críticas" para Moçambique, devido aos efeitos do ciclone Idai.

Pedro Matos explicou à ONU News que “nem Moçambique nem nenhum país do mundo está preparado para responder a uma tragédia desta dimensão".

O OCHA, por seu lado, disse em comunicado haver "um elevado risco de inundações em zonas urbanas da Beira e do Dondo", no centro de Moçambique, depois da passagem do ciclone Idai.

As autoridades moçambicanas indicaram que, pelo menos, 267 salas de aula e 24 unidades de saúde foram afectadas nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Inhambane, enquanto 90 por cento das infraestruturas da cidade da Beira e arredores foi destruído.

Na segunda-feira, o Presidente Filipe Nyusi admitiu que o número de mortos pode ascender a mil, enquanto um milhão e 500 mil pessoas correm perigo.

O Governo moçambicano decretou emergência nacional e luto oficial de três dias a partir desta terça-feira.

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