15 de dezembro de 2020

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Mesmo após o Colégio Eleitoral dos Estados Unidos (EU) confirmar ontem a vitória do candidato democrata Joe Biden nas eleições presidenciais realizadas no início de novembro, Donald Trump não dá tréguas em sua conta no Twitter na campanha de fake news sobre o pleito, voltando hoje a escrever que havia "provas tremendas aparecendo sobre a fraude eleitoral" e que "nunca houve nada parecido em nosso país". A postagem, como tem acontecido há semanas, foi sinalizada pela rede social com o aviso "esta alegação é contestável".

Depois ele retuitou uma postagem que dizia "Trump ganhou no Colégio Eleitoral. Posso fazer parte do grupo que se rende ou posso lutar por nosso país", um comentário feito pelo deputado republicano Mo Brooks durante uma entrevista a uma TV ontem.

Do lado contrário de Brooks está o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, que pediu oficialmente aos correligionários que não se oponham no dia 06 de janeiro, quando os votos do Colégio serão contados e oficializados pelo Congresso.

Segundo o site especializado Politico, "Trump ainda não deu sinais de que vai ceder" - sobre suas alegações infundadas de fraudes e a vitória a Biden, reconhecendo-a publicamente.

Mais líderes mundiais felicitam Biden

Se Trump não cede, o mesmo não se pode dizer do presidente Russo, Vladimir Putin, e do brasileiro, Jair Bolsonaro, que hoje felicitaram o democrata por sua vitória. Eles eram dos poucos, com o líder da Coreia do Norte, que ainda não haviam reconhecido oficialmente a vitória de Biden.

Bolsonaro, que era aliado de Donald Trump, justificou-se semanas atrás dizendo que esperaria o fim dos processos judiciais dos republicanos sobre as alegadas fraudes. No entanto, Trump perdeu até agora todas as causas, já que auditorias e recontagens não encontraram indícios de que Biden não tenha vencido.

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