5 de novembro de 2020

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Com a possibilidade da vitória de Joe Biden, que lidera com 264 votos colegiados deste ontem, Donald Trump, que tem 214, está, desde ontem, iniciando processos em tribunais estaduais para impedir a contagem de votos.

No Michigan a assessoria jurídica de Trump havia pedido ontem (04/11) que a contagem parasse e que não fossem computados os votos que não estivessem nas centrais de contagem - no entanto, no estado, conforme lei local, a contagem é feita enquanto os envelopes continuarem chegando pelo serviço postal, desde que postados até o dia da eleição, que este ano foi o dia 03 de novembro passado. O pedido foi negado hoje por uma juíza que disse que os advogados de Trump não ofereceram evidências de que alguma lei estivesse sendo descumprida e que só voltará a analisar o caso após a contagem encerrar, quando um representante de cada partido estiver presente e as câmeras de filmagem tiverem sido revisadas.

Também ontem os advogados de Trump haviam entrado com um processo na Geórgia com base na denúncia de um observador republicano que disse que cédulas que ainda estavam chegando via serviço postal estavam sendo misturadas às já contadas. Trump teve também este pedido negado, tendo o juiz declarado que não havia evidências de que o Conselho Eleitoral não estivesse cumprindo a lei.

Hoje foi a vez de Nevada - onde Biden lidera desde ontem com cerca de 1% e de onde devem vir os seis (06) votos que lhe faltam para chegar a 270 - onde a assessoria jurídica de Trump também pediu que os votos parassem de ser contados, alegando "milhares de votos ilegais". No entanto, um representante republicando não soube dizer para a imprensa que provas havia para a acusação.

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Fontes