11 de dezembro de 2020

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Um grupo de republicanos do Texas, que Donald Trump chamou de O Grande, teve hoje um recurso rejeitado pela Suprema Corte dos Estados Unidos para anular a vitória de Joe Biden em quatro dos chamados "estados de batalha", mais especificamente na Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

Em sua justificativa os juízes disseram que o "Texas não tem qualquer direito judicial de decidir sobre como outro estado conduz suas eleições".

Segundo a NBC, os republicanos viam este recurso como o melhor para evitar que Biden seja apontado como vencedor das eleições de novembro passado pelo Colégio Eleitoral, que se reunirá na próxima segunda-feira, 14 de dezembro. A emissora também reportou que "nunca antes algum estado havia pedido ao tribunal para fazer o que o Texas propôs: anular os resultados eleitorais de outros estados".

Trump tem tido, até agora, a maioria dos recursos que visam impedir a proclamação da vitória de Biden negados.

Para a CNN, "a decisão do tribunal de rejeitar o pedido é a indicação mais forte de que Trump não tem nenhuma chance de anular os resultados da eleição nos tribunais e que mesmo os juízes que ele colocou na Suprema Corte não têm interesse em permitir que os republicanos continuem com seus processos judiciais desesperados".

Os estados de batalha

São os estados onde os eleitores geralmente estão indecisos, onde a cada eleição o vencedor ganha apenas com uma pequena margem de votos. O termo "batalha" se refere ao fato dos concorrentes travarem uma intensa disputa (batalha) nestes estados para convencer os cidadãos sobre em quem votar.

Muitos destes estados aportam também um grande número de delegados do Colégio Eleitoral para o candidato vencedor, o que aumenta a "batalha" pelos votos.

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Fontes