24 de dezembro de 2020

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Sem jamais ter tido qualquer índice de eficácia divulgado - as vacinas da AstraZeneca, a da Pfizer-BioNTech e a da Moderna apresentaram cerca de 90% - a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa chinesa Sinovac, que forneceu a tecnologia e os insumos, deve ter pouco mais de 50% de eficácia, segundo acreditam especialistas e jornalistas - o que é um nível bem inferior às concorrentes.

Dimas Covas, diretor do Butantan, disse ontem durante a coletiva de imprensa na qual foi anunciado que os dados da Fase III dos testes no Brasil não seriam enviados à Anvisa esta semana, que "atingimos o limiar para uso emergencial" - limiar que, segundo a OMS, deve ser de 50%.

Para a Globo, a microbilogista Natália Pasternack, fundadora do Instituto Questão de Ciência, disse que "mesmo uma vacina com apenas 50% de eficácia já ajuda a diminuir os contágios e que ela será perfeitamente aceitável" no combate à Covid-19.

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