9 de novembro de 2020

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A empresa farmacêutica Pfizer anunciou hoje que a vacina que produz com a BioNTech contra a Covid-19 se provou 90% eficaz na Fase 3 dos testes.

O imunizante é produzido a partir mRNA e no anúncio o representante da empresa, Albert Bourla, se dizia "feliz porque os resultados demonstram que nossa vacina baseada pode ajudar a prevenir a Covid". A mensagem, no entanto, também enfatizava que a empresa ainda não podia "solicitar a autorização de uso de emergência da FDA com base apenas nesses resultados de eficácia. Mais dados sobre segurança também são necessários e continuamos a acumular esses dados de segurança como parte de nosso estudo clínico em andamento".

Governos comemoram

O governo do Reino Unido divulgou uma nota sobre o anúncio, enfatizando que já contratou a compra de 40 milhões de doses, que serão destinadas inicialmente aos grupos de risco. No entanto, o governo também enfatizou que "embora estejamos otimistas com relação a um avanço, devemos lembrar que não há garantias. Saberemos se a vacina atende a padrões robustos de segurança e eficácia assim que os dados de segurança forem publicados e, somente então, o regulador de medicamentos poderá considerar se ela pode ser disponibilizada ao público".

Já no Brasil a notícia teve destaque no Senado, que escreveu que os senadores celebraram o sucesso da vacina. "É a mais alta taxa de efetividade — um nível de sucesso comparável ao da vacina contra o sarampo — apresentada entre os imunizantes em teste com voluntários", comemorou o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) pelo Twitter.

Segundo os senadores, o anúncio da eficácia já se reflete positivamente sobre a Economia. Álvaro disse que "os principais índices globais operam em forte alta nesta segunda-feira com o anúncio da eficácia da vacina da Pfizer contra a covid-19".

Fontes