Covid-19: Coronavac tem 78% a 100% de eficácia em dados secundários preliminares; número exato será divulgado posteriormente

7 de janeiro de 2021

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Após reunião na Anvisa que durou praticamente a manhã toda, o Governo de São Paulo anunciou que a Coronavac tem 78% de eficácia. O resultado deveria ter sido divulgado entre final de outubro e meados de dezembro passado, mas atrasos mal explicados fizeram com que os dados só fossem revelados hoje. O atraso final ocorreu devido a um problema, justo, no nível de eficácia, que ficou abaixo do esperado, tendo a imprensa especulado que ele poderia ter ficado apenas no nível mínimo sugerido pela OMS, de 50%.

No dia seguinte ao problema constatado no Brasil, a Turquia, no entanto, anunciou que testes preliminares haviam indicado uma eficácia de 91,25% no país.

O imbróglio em torno da CoronaVac

A conclusão da Fase III do testes estava marcada, em setembro, para o final de outubro. Depois, em meados de novembro, o governo de SP e o Butantan anunciaram que o relatório final seria enviado para a Anvisa na primeira semana de dezembro de 2020. Já no dia 14 daquele mês, o Instituto anunciou que entregaria os relatórios no dia 23 de dezembro, o que não aconteceu novamente.

Os constantes atrasos acabaram "jogando areia" no plano de vacinação do governador de São Paulo, João Dória, que inicialmente queria o começo da imunização para o dia 15 de dezembro passado.

No Brasil, nenhuma vacina pode ser usada sem ter a liberação da Anvisa, de forma emergencial ou não.

Uso emergencial

O instituto Butantan, que representa a Sinovac (empresa chinesa que desenvolveu a vacina) no Brasil e que coordenou os testes no país, deverá apresentar nos próximos dias um Pedido de Uso Emergencial à Anvisa, que terá então 10 dias para avaliar os relatórios e decidir pela liberação emergencial.

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Fontes