23 de dezembro de 2020

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O Governo de São Paulo revelou hoje que devido a uma cláusula no contrato, os dados da Fase III da vacina anti-Covid-19 CoronaVac, desenvolvida numa parceria do Instituto Butantan com a empresa chinesa Sinovac, não podem ser enviados à Anvisa antes de serem revisados pelos chineses. Na semana passada, no entanto, o governo e o Instituto haviam comunicado que os dados seriam enviados à Agência hoje, após outros atrasos.

"O objetivo é que os dados sejam comparados a resultados de pesquisas em outros países, evitando que a vacina tenha diferentes índices de eficácia anunciados", justificou o Governo, acrescentando que a análise pela Sinovac demorará 15 dias. .

O imbróglio em torno da CoronaVac

A conclusão da Fase III de testes estava marcada, em setembro, para o final de outubro. Depois, em meados de novembro, o governo de SP e o Butantan anunciaram que o relatório final seria enviado para a Agência na primeira semana de dezembro. Já no dia 14 passado, o Instituto anunciou que entregaria os relatórios à Anvisa hoje, dia 23 de dezembro, o que não aconteceu novamente.

Os constantes atrasos acabaram "jogando areia" no plano de vacinação do governador de São Paulo, João Dória, que inicialmente queria o começo da imunização para o dia 15 de dezembro passado.

No Brasil, nenhuma vacina pode ser usada sem ter a liberação da Anvisa, de forma emergencial ou não.

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Fontes