28 de novembro de 2021

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O ministro das Relações Internacionais e Cooperação, Naledi Pandor, disse em um comunicado ontem que está preocupado com "o dano que essas restrições estão causando às famílias, às indústrias de viagens e turismo e aos negócios", referindo-se ao fechamento de fronteiras de dezenas de países com a África do Sul e outros países da região após a detecção da variante Ômicron do Sars-Cov-2 em solo sul-africano. Ele também disse que já há conversas com "os países que impuseram proibições de viagens com o objetivo de persuadi-los a reconsiderar".

Israel foi um dos primeiros países a fechar as fronteiras, inicialmente apenas com o sul da África. Ontem, no entanto, expandiu a regra para 50 países do continente e mais tarde para todos os países do mundo: quase ninguém entrará ou sairá nas próximas semanas. Brasil, Estados Unidos e diversos países da Europa também proibiram viajantes de ida e vinda para a África Austral.

Doze países já confirmaram infecções pela variante Ômicron do Sars-Cov-2. Após Israel, Bélgica, Honk Kong, Botsuana e África do Sul reportarem casos na sexta-feira, grupo ao qual e se juntaram o Reino Unido, Alemanha, Itália, Austrália e República Tcheca ontem, hoje os Países Baixos e a Dinamarca também confirmaram casos da nova cepa.

A Ômicron

A OMS nomeou a Ômicron na sexta-feira, 26 de novembro, e a classificou como "de preocupação" - uma vez que ela tem 50 mutações e pode estar por trás de um aumento de mais de 10 vezes nos casos de covid-19 na África do Sul em novembro.

Questões como se ela aumenta a taxa de infecções e se as vacinas já em uso continuam sendo eficientes estão sendo estudadas pelos cientistas.

No entanto, segundo dados preliminares da Associação Médica da África do Sul, até agora os pacientes têm desenvolvido covid-19 com sintomas leves, que geralmente podem ser tratados em casa.

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Fontes