14 de abril de 2021

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Rodrigo Pacheco voltou a defender a compra de vacinas por empresas privadas para ampliar a vacinação no País, mas reconheceu que a proposta enfrenta resistência no Senado. O texto foi aprovado pela Câmara na última semana.

Pacheco lembrou que o Brasil já garantiu 520 milhões de doses e ainda aguarda o contrato com outros laboratórios para a imunização em massa da população. Ele destacou ainda outros projetos que devem ser apreciados pelo Congresso, como a PEC que dá imunidade tributária à produção da vacinas.

“Fizemos a súplica ao senhor ministro da Saúde para que possa tratar da identificação das formas de antecipar o cronograma para que tenhamos a população toda vacinada em 2021 da forma mais breve possível”, cobrou o senador.

“Exige-se a união da política e dos poderes em torno desse problema gravíssimo. Esse comitê veio em um momento agudo na segunda onda para alinhar ideias”, destacou Pacheco.

Kit intubação

Marcelo Queiroga informou que o governo está atento à falta nos hospitais do chamado “kit intubação”, medicamentos sedativos e bloqueadores neuromusculares usados nos pacientes intubados. Segundo ele, em dez dias o estoque desses medicamentos já estará regulado. Queiroga também anunciou que será feito um pregão internacional para a compra do kit.

“O governo federal, através de iniciativa conjunta com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), vai fazer uma compra direta, já fez uma compra direta, e esperamos que nos próximos dez dias nós tenhamos um estoque regulador fortalecido para acabar com essa luta do dia a dia de dar suporte às secretarias estaduais e municipais”, disse o ministro.

Queiroga também anunciou a criação da Secretaria Extraordinária de Combate à Pandemia para concentrar esforços do Executivo para superação da crise sanitária. O órgão será comandado por Franciele Fontana, responsável pelo Plano Nacional de Imunização no Ministério da Saúde.

Fontes