25 de setembro de 2020

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A atuação conjunta das três entidades pretende instalar pontos de acesso gratuito à Internet via WiFi em todos os 150 complexos de favelas do Brasil. O projeto denominado "Mãe da Favela ON" é da autoria da Central Única das Favelas (Cufa), da Door Community e das operadoras de telefonia administradas pela TIM. A cerimônia de inauguração foi realizada em Heliópolis, em São Paulo, e na Rocinha, no Rio de Janeiro.

Os organizadores afirmam que até julho de 2021, os beneficiários ultrapassarão 2 milhões. O projeto inclui 26 estados do Brasil, além do Distrito Federal. Além da instalação de hotspots, a operação distribuiu chips de celular do AlôSocial para 500 mil mães previamente cadastradas no programa.

É importante notar que, logo após o início da pandemia da COVID-19, as "mães de favelas" entraram na primeira fase. Na fase inicial, cestas básicas foram distribuídas às mães da comunidade selecionadas pelas lideranças do distrito de Cufa. Celso Athayde, fundador da entidade, disse que o objetivo é promover o acesso a plataformas de educação a distância.

Dificuldades corriqueiras

Segundo Celso Athayde, fundador da Cufa, a iniciativa partiu do relato das mães que participaram do encontro, que afirmaram que além das dificuldades comuns e causadas pela crise do COVID-19, seus filhos não podiam optar por aceitar A educação a distância é socialmente isolada porque não possui os equipamentos necessários e nem a internet para as aulas.

É claro que eu penso muito na educação das crianças, mas quem conhece esta realidade de perto sabe que, muitas vezes, enquanto a mãe do asfalto está preocupada com o reinício das aulas, as mães da favela estão tentando salvar a vida dos filhos naquele dia. Manter as famílias conectadas é uma necessidade de sobrevivência

—disse Athayde, em nota

Fontes