Agência VOA

Angola.

Cortes orçamentais impediram o recrutamento de mais de 2.500 professores.

3 de fevereiro de 2015

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A falta de professores no Namibe não se vai sentir graças à decisão de mais de dois mil voluntários que acabaram de terminar a sua formação no magistério primário.

A província necessitava admitir 2.642 novos professores, mas essas admissões foram congeladas devido aos cortes orçamentais causados pela queda do preço do petróleo.

O Director Provincial do Namibe da Educação, Pacheco Francisco saudou a atitude destes professores voluntários que, segundo ele, depois de terem terminado a formação do magistério primário, não hesitaram em corresponder à preocupação do sector da Educação.

Isso vai permitir preencher as vagas em 8 escolas de 12 salas a cada e outras 4 de 6 salas de aulas, construídas no ano passado.

Este é o segundo ano em que o sector da Educação no Namibe vê-se impedido de reforçar o número de professores existentes, por razões alheias à vontade do executivo de Rui Falcão.

Francisco disse que o moral dos voluntários, que este ano lectivo vão transmitir conhecimentos às crianças mesmo sem salários, é alto.

Ele garantiu ainda estar firmado um documento de entendimento que acautela ambas as partes no caso de eventuais litígios.

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