Agência VOA

Província de Huila, Angola.
Localização de Lubango.

Falta de salas e de professores razão principal agravada pelos cortes orçamentais.

2 de fevereiro de 2015

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Mais de cem mil crianças podem ficar fora do sistema de ensino em 2015 na província da Huíla.

As autoridades que superintendem a educação na província não avançam as razões que estarão por detrás do elevado número de crianças impedidas de ir a escola, mas a Voz da América sabe que a exiguidade de salas de aulas e de professores face a actual explosão da população estudantil fundamentam a situação.

O problema que tem que ver com a carência de professores no Lubango e com maior incidência no interior, está longe de ser resolvido já que o cancelamento dos concursos públicos em 2015 afecta seriamente a política de contratação de novos docentes. Esse cancelamento é o resultado dos cortes orçamentais forçados pela crise do preço do petróleo.

“Podemos aqui acreditar que ainda temos problemas de professores porque o périplo que fomos realizando a nível dos municípios houve manifestação de todos os directores municipais da educação naquilo que é necessidade de incrementarmos mais professores”, disse o coordenador de formação e porta-voz da direcção provincial da educação, Benício Puna.

O sindicato de professores na Huíla revela que apesar da vontade dos filiados cumprirem com o seu papel de educar e ensinar, o ano lectivo arranca com muitos pendentes por resolver, segundo o secretário provincial da classe, João Francisco.

Há pendentes dos tais pagamentos os tais subsídios de colaboração de férias nem foram pagos na totalidade. Então também constituem uma luta para que este ao possamos pôr fim a esta situação desses pagamentos quem vêm já desde a muito tempo.

disse João Francisco, Presidente do Sindicato dos Professores na província da Huíla.

Os números definitivos de crianças inseridos no sistema geral de ensino em 2015 só serão conhecidos em Março já que até ao momento ainda decorrem matrículas em alguns estabelecimentos escolares.

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