12 de fevereiro de 2023

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A primeira-ministra da Moldávia, Natalia Gavrilita, anunciou que ela e seu governo estavam renunciando após 18 meses.

Em entrevista coletiva na sexta-feira na capital de Chisinau, Gavrilita, que foi nomeada pelo presidente Maia Sandu em agosto de 2021, lamentou ter assumido o governo com uma agenda anticorrupção e pró-UE, mas que não esperava a nação estar enfrentando tantas crises.

Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia há quase um ano, a Moldávia – um país da ex-república soviética de 2,5 milhões – viu refugiados ucranianos atravessarem a fronteira e a Rússia cortou seu fornecimento de energia, o que ajudou a elevar a inflação para quase 30%.

A invasão da Ucrânia também se espalhou pela fronteira, com a Moldávia sofrendo cortes de energia como resultado de ataques à rede elétrica da Ucrânia.

Em sua página no Facebook, Sandu reconheceu ter aceitado a renúncia de Gavrilita e agradeceu por seu “enorme sacrifício e esforço para liderar o país em um momento de tantas crises”.

Ela disse que "o país foi governado com responsabilidade, com muita atenção e trabalho dedicado. Temos estabilidade, paz e desenvolvimento - onde outros queriam guerra e falência".

Pouco tempo depois, Sandu nomeou o assessor presidencial de 48 anos e ex-ministro do Interior Dorin Recean para ser o próximo primeiro-ministro. Ele agora deve ser aprovado pelo parlamento de 101 assentos da Moldávia.

Fontes