26 de novembro de 2022
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, multou o partido do presidente Jair Bolsonaro, PL, em 22,9 milhões de reais após ataque às urnas.
O ministro Alexandre exigiu provas sobre ambos os turnos, já que as mesmas urnas foram usadas e o PL questionou apenas o resultado do segundo turno da eleição presidencial. Segundo ele, o pedido foi realizado "de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos".
Após 24 horas, o pedido foi rejeitado "tanto em razão de sua inépcia como pela ausência de quaisquer indícios e circunstâncias que justifiquem a instauração de uma verificação extraordinária". Inicialmente todos da coligação foram multados, mas Alexandre entendeu que o questionamento partiu apenas do PL.
"Ambos os partidos – Progressistas e Republicanos – afirmaram, expressamente, que reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória da Coligação Brasil da Esperança nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa e que, em momento algum, questionaram a integridade das urnas eletrônicas, diferentemente do que foi apresentado única e exclusivamente pelo Partido Liberal".
Em resposta, o PL afirmou que acionou a assessoria jurídica, que vai analisar a decisão do TSE. "O partido reitera que apenas seguiu o que prevê a Lei Eleitoral, que obriga as legendas a realizarem uma fiscalização do processo eleitoral".
Não é a primeira vez que Jair Bolsonaro e seus apoiadores questionam o sistema eleitoral brasileiro. Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante segundo turno.
Fontes
- ((pt-br)) PL vai pagar sozinho multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, decide Moraes — G1. Página visitada em 26 de novembro de 2022
- ((pt-BR)) Após decisão do TSE com multa de R$ 22,9 mi, PL diz que “seguiu a lei” | Metrópoles — www.metropoles.com, 24 de novembro de 2022. Página visitada em 26 de novembro de 2022
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