30 de maio de 2023

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O Haiti foi apontado esta semana pela agência de alimentos da ONU como uma das nações com maior risco de insegurança no planeta.

“Se quisermos alcançar a segurança alimentar global para todos, garantindo que ninguém seja deixado para trás, as trajetórias habituais não são mais uma opção”, disse QU Dongyu, diretor-geral da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO, por sua sigla em inglês).

Junto com o Haiti, há também dois países do Sahel (Burkina Faso e Mali) e o Sudão. As declarações de Dongyu foram feitas após a divulgação de um relatório da FAO focado nas mudanças climáticas, acentuadas pelo fenômeno El Niño.

As três nações agora aparecem entre as áreas de maior alerta da ONU para insegurança alimentar, exigindo ação "urgente" da comunidade internacional, alertaram agências de alimentos na segunda-feira.

O Haiti vive uma profunda crise de segurança há quase dois anos, desde que no verão de 2021 um comando armado assassinou o presidente Jovenel Moise. A proliferação de grupos criminosos e o controle que exercem sobre partes importantes da capital desencadearam um clima de violência que chamou a atenção da própria ONU e de várias nações da região.

Além disso, o impacto potencial do El Niño está aumentando o medo de extremos climáticos em países vulneráveis ​​ao redor do mundo. Este fenômeno climático consiste no aquecimento em larga escala das temperaturas da superfície no Oceano Pacífico equatorial central e oriental.

A "mudança esperada nos padrões climáticos terá implicações significativas para vários pontos críticos", alerta o relatório.

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