5 de fevereiro de 2021
A naja que ganhou os holofotes em julho passado após ter picado o estudante de Medicina Veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de Brasília, que acabou virando réu como traficante ilegal de animais, ganhou um nome: Nadja.
O anúncio foi feito dias atrás pelo Instituto Butantan, que já chamou sua nova moradora de “a naja mais famosa do Brasil”.
A naja, uma das cobras mais venenosas do mundo e que não é uma cobra brasileira e, por isto, não pode viver livremente em meio à natureza do país, foi transferida dias após o incidente para o Museu Biológico do Butantan, onde ganhou um habitat adequado.
O Instituto cria cobras de diversas espécies, em ambientes adequados, usando-as para extração de veneno, que é transformado em soro antiofídico. Foi, inclusive, uma reserva especial de soro de naja mantida pelo Butantan que salvou a vida do estudante Pedro Henrique.
Conheça mais sobre o trabalho do Butatan com animais vítimas de práticas ilegais no Brasil clicando aqui.
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Fontes
- Naja e víbora-verde apreendidas em Brasília são transferidas para o Instituto Butantan, Instituto Butantan, 12 de agosto de 2020.
- Na semana passada fizemos uma votação em nossos Stories para escolher o nome da nova moradora do Museu Biológico aqui do Butantan, Instituto Butantan - Facebook, 02 de fevereiro de 2021.
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