3 de janeiro de 2025

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Nessa quinta-feira (2), as autoridades do governo federal disseram à GloboNews que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação de sua presença na posse de Nicolás Maduro, que cumpre seu terceiro mandato como presidente da Venezuela, pretende enviar a diplomata Glivânia Maria de Oliveira, embaixadora do Brasil em Caracas.

A cerimônia está marcada para 10 de janeiro. Maduro, o sucessor de Hugo Chávez, está no poder desde 2013 e foi acusado pelos partidos da oposição, países e organizações internacionais de manipular os resultados eleitorais.

Até o momento, o governo Lula não reconheceu os resultados eleitorais. A falta de manifestações públicas é uma prova da incerteza em torno das eleições.

Enquanto o governo de Lula denuncia as sanções impostas às economias vizinhas, o Brasil começou a exigir transparência do governo de Maduro no processo eleitoral a partir de 2024. Como resultado, as relações entre os governos brasileiro e venezuelano tornaram-se tensas nos últimos meses. O presidente brasileiro e Maduro têm uma aliança histórica.

A proximidade de Lula com o regime venezuelano tem sido criticada nos últimos anos por opositores políticos do PT. A aliança tornou-se politicamente mais dispendiosa nos últimos meses, à medida que as sondagens de opinião apontam para a impopularidade do Presidente Maduro e para a rejeição dos membros do PT em apoiar a ditadura chavista do Brasil.

Após a eleição, o governo Chávez começou a criticar abertamente Lula e o Itamaraty, chegando a afirmar que o presidente brasileiro trabalhava para a CIA americana. O Itamaraty não respondeu aos comentários do procurador-geral William Tarek Saab.

Fontes

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