19 de janeiro de 2022

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A Corte de Cassação, terceira e última instância do sistema judiciário italiano, confirmou hoje a condenação do ex-jogador de futebol Robinho a nove anos de prisão por violência sexual. Ele havia sido condenado em 2017 e em 2020 a Corte de Apelação de Milão havia confirmado a condenação. No entanto, o atleta havia recorrido à última instância.

Robinho voltou ao Brasil após a confirmação da condenação em 2020 e provavelmente sequer chegará a ser preso, pois, de acordo com o portal especializado em leis e justiça Conjur, "o tratado de cooperação judiciária em temas penais entre Brasil e Itália não prevê a obrigatoriedade do cumprimento da pena, no Brasil, de uma condenação imposta pela Justiça italiana".

No entanto, se o Robinho viajar para algum país que tenha um tratado diferente com a Itália e o governo italiano tiver emitido um mandando de prisão internacional, ele corre o risco de ser preso e extraditado.

Um amigo do ex-jogador, Ricardo Falco, também foi condenado nas mesmas circunstâncias.

O caso

O crime aconteceu em 2013, quando uma mulher de origem albanesa denunciou ter sido vítima de estupro coletivo por parte de um grupo de homens, incluindo o jogador. Em 2020, Globo Esporte obteve uma transcrição do processo onde Robinho dizia que "a mulher estava completamente bêbada", apesar de, durante o processo judicial, sempre ter dito que a relação havia sido consensual.

As falas de Robinho estão transcritas no processo e foram obtidas após a polícia italiana grampear seu telefone, e, segundo o Globo Esporte, as "interceptações telefônicas" foram decisivas para a primeira condenação.

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Fontes