28 de outubro de 2009

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Em um ambiente tranquilo, foram abertas nesta quarta-feira (28) as urnas em Moçambique, onde 9,8 milhões de eleitores são chamados a votar nas eleições presidenciais, legislativas e provinciais. Esta é a quarta eleição nacional desde a instauração da democracia pluralista em 1994, dois anos após o fim da guerra civil.

O presidente do país e candidato da FRELIMO a mais um mandato, Armando Guebuza, pediu aos moçambicanos que participem das eleições em “espírito de festa”. Daviz Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e candidato à presidência, afirmou que realizava "um sonho de vida" ao participar da eleição. A RENAMO, que tem seu líder Afonso Dhlakama como candidato à Presidência pela quarta vez, deverá amargar mais uma derrota nestas eleições, com a ascensão do MDM.

Acredito que todos os moçambicanos, e apelo a fazerem isso, participem neste ato, que é fundamental para a nossa vida. Que o façam dentro deste espírito de festa que assistimos ao longo da campanha eleitoral e que queremos que se prolongue, sem situações de violência, em paz, em harmonia, como os moçambicanos sabem fazer.

—Armando Guebuza

O MDM, dirigido por Simango, prefeito de Beira (segunda maior cidade do país), espera se tornar a segunda força política do país, mas não deve acabar com a hegemonia da FRELIMO no Legislativo. O MDM ficou impedido de participar em 9 das 13 circunscrições, em uma decisão polêmica e muito criticada da comissão eleitoral.


Fontes