6 de dezembro de 2020

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Diversos motivos acabaram atrasando a meta do governador de São Paulo, João Dória, de começar a imunização anti-Covid-19 com a vacina CoronaVac ainda este mês, mais especificamente no dia 15 de dezembro, conforme anunciado no final de setembro passado.

O primeiro motivo é o constante atraso na conclusão da fase III de testes, conclusão que em setembro estava marcada para final de outubro, e que inclui o envio dos dados para análise da Anvisa. Depois, em meados de novembro, durante o embate de Dória com a Anvisa, o governo de SP e o Butantan anunciaram que o relatório final seria enviado para a Agência na primeira semana de dezembro, o que não aconteceu.

O Butantan trabalha agora para que isto aconteça até o dia 15 próximo, tendo escrito num release no dia 30 de novembro que "o imunizante se encontra na fase final (fase III) de testes clínicos em humanos e deverá ter os resultados de eficácia anunciados na primeira quinzena de dezembro".

O segundo motivo é que uma visita à China para a comprovação das Boas Práticas de Fabricação das vacinas está em curso - e incluiu uma visita à Sinovac, produtora da Coronavac. A visitação deve terminar nos próximos dias, mas segundo a Anvisa, "a previsão é de que a decisão final quanto à Certificação em Boas Práticas de Fabricação seja realizada entre a última semana de dezembro e a primeira semana de janeiro" - o que sugere que a CoronaVac não seja liberada antes de janeiro.

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Fontes