26 de março de 2021

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Por Brasil de Fato

Três pacientes hospitalizados com covid-19 morreram após serem nebulizados com hidroxicloroquina diluída. O incidente ocorreu entre segunda (22) e quarta-feira (24) no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã, no sul do Rio Grande do Sul. O tratamento sem evidências científicas foi escrito pela médica Eliane Scherer, que acabou sendo demitida. Após ser persuadida pelos profissionais, a paciente assinou um termo de consentimento para receber o tratamento.

Na última segunda-feira, o hospital condenou 17 suspeitas de infrações médicas pelo profissional ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Kremus). Eliane era funcionária do pronto-socorro da agência sendo demitida no dia 10 de março.

Devido ao impacto da renúncia do médico na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (um apartidário) usou sua transmissão ao vivo semanal na quinta-feira (18) para incentivar o uso de hidroxicloroquina em aerossol diluída em soro para tratar pacientes com COVID-19. Um dia depois, a presidente transmitiu ao vivo pela rádio Camaquã e a defendeu em programa que tratava do assunto.

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