6 de janeiro de 2022

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O Ministério da Saúde anunciou ontem que crianças de 5 a 11 anos serão contempladas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). A vacinação deste grupo, que compreende cerca de 20 milhões de pequenos brasileiros, deve começar dentro de alguns dias e seguirá o critério da faixa etária, com prioridade para as crianças que possuem comorbidades ou deficiências permanentes.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a "decisão está em absoluta sintonia com outros países que também têm um Sistema Universal de Saúde”. A declaração a favor da vacinação de crianças vem apenas dois dias após a pasta organizar uma Audiência Pública ao vivo em seu canal no You Tube para discutir se a medida deveria ser adotada. A Audiência foi criticada por autoridades e especialistas, já que a Anvisa, com base em análises técnicas, já havia autorizado a imunização em meados de dezembro passado.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, por exemplo, chegou a ironizar a Audiência, escrevendo no Twitter que a "próxima 'audiência pública' que essa gente vai promover será para debater se a terra é plana ou redonda. E a outra vai ser para revogar a lei da gravidade. Além do tempo perdido, jogam dinheiro público pela janela para atender caprichos e desvarios".

Vacinação não será obrigatória

A imunização deste grupo, que será feita com a vacina da Pfizer, não será obrigatória. Segundo Queiroga, "o Ministério da Saúde fornecerá doses para todos aqueles que quiserem vacinar seus filhos" e "cuidará para que as normas que foram sugeridas e que foram recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em relação a aplicação da vacina sejam seguidas na ponta".

A orientação é para que os pais ou responsáveis, que deverão acompanhar a criança durante a vacinação ou enviar um Termo de Consentimento, procurem orientação médica antes da decisão.

No entanto, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) já se manifestou contra a necessidade da prescrição médica.

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Fontes