26 de janeiro de 2022

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Depois de ontem as mortes diárias por covid-19 voltarem a passar de 450, hoje os óbitos diários alcançaram 570. Os números são expressivos, uma vez que são os maiores desde 13 de novembro passado, quando 731 novas fatalidades foram reportadas ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) pelas secretarias estaduais da Saúde.

Com as novas mortes, o Brasil alcança hoje 624.413 óbitos acumulados e 24.535.884 casos totais, sendo que destes, 224.567 foram registrados nas últimas 24 horas, o que também representa o novo recorde da pandemia até aqui.

O dado de hoje vem junto com vários outros indicadores da piora da pandemia no país, como o da média móvel voltar a passar de 300 pela primeira depois de mais de 2 meses e o país voltar a registrar, dias atrás, mais de 350 mortes diárias pela primeira vez desde meados de novembro.

Aumento das mortes

O aumento dos óbitos já era esperado e foi adiantado pela Wikinotícias no dia 18 passado, na matéria Covid-19: Brasil registra mais de 350 mortes pela primeira vez desde meados de novembro, onde foi reportado que com o aumento dos casos de covid devido à variante Ômicron, muito mais contagiosa, "apesar das vacinas conterem as mortes, já que previnem o agravamento da doença em cerca de 90% dos casos, com o aumento da quantidade de infectados, o número de mortes também terá um aumento".

Numa nota hoje, a Fiocruz corroborou esta informação, apontando para piora nítida da pandemia no Brasil devido à variante Ômicron, apesar da vacinação.

Data Novas mortes Média móvel de mortes Novos casos
20/01/2022 350 237 168.495
21/01/2022 358 252 166.539
22/01/2022 238 261 157.393
23/01/2022 296 293 135.080
24/01/2022 259 313 83.340
25/01/2022 487 332 183.722
26/01/2022 570 365 224.567

Leitos de UTI lotados

Em Nota Técnica, a Fiocruz reportou hoje que seis (06) entes federados estão em alerta crítico para a ocupação dos leitos de UTI: Distrito Federal (98%), Rio Grande do Norte (83%), Goiás (82%), Piauí (82%), Pernambuco (81%), Espírito Santo (80%) e Mato Grosso do Sul (80%). Já entre as capitais, nove (09) estão na zona de alerta crítico: Brasília (98%), Rio de Janeiro (98%), Belo Horizonte (95%), Fortaleza (93%), Porto Velho (89%), Natal (~89%), Cuiabá (89%), Macapá (82%) e Rio Branco (80%).

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Fontes editar