26 de janeiro de 2022

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Uma Nota Técnica divulgada hoje pelos pesquisadores responsáveis pelo Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz apontou que "a situação está nitidamente piorando" no Brasil, com muitos estados já ampliando o número de leitos de UTI e com seis (06) estados e o Distrito Federal já em situação de alerta crítico para a ocupação destes leitos.

Os entes federados em alerta crítico são o Distrito Federal (98%), Rio Grande do Norte (83%), Goiás (82%), Piauí (82%), Pernambuco (81%), Espírito Santo (80%) e Mato Grosso do Sul (80%). Já entre as capitais, nove (09) estão na zona de alerta crítico: Brasília (98%), Rio de Janeiro (98%), Belo Horizonte (95%), Fortaleza (93%), Porto Velho (89%), Rio Branco (80%), Macapá (82%), Natal (~89%) e Cuiabá (89%).

Vacinação

O que já foi adiantado pela Wikinotícias em diversas notícias, inclusive na que relata que o país voltou a registrar mais de 350 mortes pela primeira vez desde meados de novembro, de que, "apesar das vacinas conterem as mortes, já que previnem o agravamento da doença em cerca de 90% dos casos, com o aumento da quantidade de infectados, o número de mortes também terá um aumento", também foi enfatizado pelos cientistas na Nota.

Segundo o Boletim, "embora o avanço da vacinação ajude a desenhar um quadro diferente do de outros momentos mais críticos da pandemia, (...) com a variante Ômicron, mesmo um número inferior de casos que necessitam de internação em UTI gera números expressivos que pressionam o sistema de saúde".

Os pesquisadores reforçaram que "a vacinação faz com que indivíduos se tornem pouco suscetíveis a internações, por isso é importante "avançar na vacinação". Eles também são a favor do endurecimento de regras que exigem o uso de máscaras e a apresentação do passaporte vacinal e sugerem a promoção de campanhas de orientação à população e o autoisolamento em caso de apresentação de sintomas, como tosse e febre.

Segundo o Ministério da Saúde hoje, 350 milhões de vacinas já foram aplicadas no Brasil, o que significa que o país já tem quase 85% da população-alvo - pessoas com 12 anos ou mais - vacinada com as duas doses ou a com a vacina de dose única.

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Fontes

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