22 de outubro de 2021

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A Agência Reguladora de Produtos para a Saúde da África do Sul (South African Health Products Regulatory Authority - SAHPRA) rejeitou no início desta semana o uso da vacina russa Sputnik V contra covid-19 porque há estudos que indicam que um de seus componentes, o adenovírus Ad5, pode aumentar o risco das pessoas contraírem HIV. O país lidera o ranking com mais casos de HIV-AIDS no mundo.

A SAHPRA enfatizou que a empresa que fabrica o imunizante não forneceu dados mostrando que a vacina é segura quando usada em países com alta prevalência de HIV-AIDS.

Atualmente, estão em uso na África do Sul as vacinas CoronaVac, a da Pfizer e a da Janssen.

A Sputnik V ainda não tem aprovação da OMS, mas já foi enviada a dezenas de países. No entanto, em abril passado, quando negou o pedido de importação no Brasil, a Anvisa disse que apenas 20 países, dos mais de 50 que haviam recebido o imunizante, estavam, de fato, usando o produto. À época, a Anvisa também anunciou que faltavam "dados consistentes e confiáveis" sobre a vacina.

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