Agência Brasil

22 de fevereiro de 2011

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas marcou extraordinariamente para hoje (22) uma reunião com o objetivo de discutir o agravamento da situação política na Líbia e em outros países do Norte da África e do Oriente Médio. A informação foi confirmada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. Segundo ele, caberá ao conselho definir uma zona livre no espaço aéreo líbio.

Nos últimos dias, os protestos contra o governo do presidente da Líbia, Muammar Khadafi, passaram a ser reprimidos com violência pelas autoridades, segundo relatos. Há suspeitas de que bairros da capital, Trípoli, e de Benghazi, uma das principais cidades do país, tenham sofrido bombardeios intensos.

Organizações não governamentais informaram que o número de mortos na Líbia pode chegar a 400. A comunicação, por telefone, no país está difícil. Muitas ligações para telefones fixos e móveis não completam a chamada.

Paralelamente, as autoridades estrangeiras na Líbia reclamam das dificuldades de embarcar rumo ao exterior. Ontem, no entanto, os governos da Áustria e de Portugal conseguiram retirar, em aviões militares, os interessados em deixar o país. Desde o fim de semana, a Embaixada do Brasil tenta autorização para que um avião fretado possa pousar no aeroporto de Benghazi para resgatar brasileiros.

Pelas informações do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, há cerca de 500 a 600 brasileiros na Líbia. Muitos trabalham para as construtoras privadas Queiroz Galvão e Odebrecht, além da Petrobras. Ontem (21) a empresa Queiroz Galvão informou que cerca de 170 funcionários da companhia que estão na Líbia passam bem.


Fontes