29 de setembro de 2020

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O número de pessoas mortas por COVID-19 ultrapassou 1 milhão, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, que estima o número total de casos em todo o mundo em mais de 33 milhões.

Lamentando o que chamou de “um marco agonizante”, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, exortou o mundo a superar o desafio apresentado pela pandemia e a aprender com os erros cometidos no início.

“A liderança responsável é importante”, disse Gutteres. “A ciência é importante. A cooperação é importante — e a desinformação mata”.

COVID-19 é a doença causada pelo novo coronavírus, que se acredita ter se originado em Wuhan, China, no final do ano passado. Para um funcionário da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número real provavelmente é maior.

“Na verdade, os números informados atualmente provavelmente representam uma subestimação dos indivíduos que contraíram COVID-19 ou morreram por causa disso”, disse Mike Ryan, o principal especialista em emergências da OMS, em uma entrevista coletiva em Genebra, Suíça.

O 1 milhão de mortos está entre os mais de 33,2 milhões de pessoas em todo o mundo que adoeceram com a doença, e há sinais crescentes de que muitas nações estão prestes a experimentar uma segunda onda do surto, especialmente os Estados Unidos, que lidera com mais de 7,1 milhões de casos totais, incluindo mais de 205.000 mortes.

Autoridades na cidade de ]]Nova Iorque]], o epicentro inicial da pandemia nos EUA, estão relatando um aumento de novos casos em toda a cidade, após vários meses de diminuição dos números. As autoridades estão especialmente preocupadas com oito bairros, alguns deles lar de grandes comunidades judaicas ortodoxas. O aumento ocorre no momento em que a cidade se prepara para reabrir suas escolas públicas para o ensino presencial nesta semana.

O governador do estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, também expressou preocupação na segunda-feira com o aumento de novos casos em dois condados, Rockland e Orange, localizados ao norte da cidade de Nova Iorque.

Um novo estudo divulgado na segunda-feira pelos Centro de Controle e Prevenção de Doenças mostrou que a taxa de infecções em crianças de 12 a 17 anos é cerca de duas vezes maior que em crianças entre cinco e 11 anos. Mas o estudo foi realizado durante as aulas online, sugerindo que o baixo número de casos confirmados em crianças resulta da falta de exames.

O CDC também disse que crianças pequenas costumam apresentar sintomas leves e podem até ser assintomáticas, o que também pode ser responsável pelo baixo número de casos confirmados.

“O povo americano deve prever que os casos aumentarão nos próximos dias”, alertou o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, na segunda-feira.

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