24 de outubro de 2020

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Em uma cerimônia virtual, 31 países, incluindo o Brasil, assinaram a chamada Declaração do Consenso de Genebra, na qual os países defenderam o documento que garante o acesso das mulheres aos últimos avanços na promoção da saúde e a importância da "família" na sociedade.

A carta foi assinada na quinta-feira, 22 de outubro, e os Estados também estão comprometidos em serem contra o aborto. A iniciativa é liderada por seis países: Brasil, Estados Unidos, Egito, Hungria, Indonésia e Uganda.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, e a ministra da Mulher, Damares Alves, representaram o Brasil na cerimônia virtual de assinatura do documento. Eles reafirmaram o posicionamento do governo brasileiro.

“Nos reunimos aqui em defesa da saúde da mulher, do fortalecimento da família e da proteção da vida. O Brasil está comprometido a trabalhar junto com os demais países signatários nesta declaração, no âmbito das Nações Unidas, e outros fóruns internacionais pela promoção dessas mais altas aspirações que comungamos”, disse o ministro das Relações Exteriores.

“Nós reafirmamos também o nosso dever de proteger a vida humana desde a sua concepção. Rejeitamos categoricamente o aborto como método do planejamento familiar, assim como toda e qualquer iniciativa em favor de um direito internacional ao aborto ou que insinue esse direito ainda que veladamente”, acrescentou Ernesto Araújo.

“O fortalecimento de vínculos é um meio sólido de contribuir para a saúde física e mental dos membros da família. Nesse sentido, o Brasil reitera o seu compromisso com a proteção integral e a promoção da saúde de todas as mulheres e meninas, inclusive a saúde sexual reprodutiva”, continuou Damares.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que “o governo brasileiro orgulha-se de fazer parte da Declaração de Consenso de Genebra”.

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