23 de novembro de 2020

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Joe Biden, eleito presidente dos Estados Unidos (EUA) no início deste mês, divulgou mais alguns nomes que integrarão seu governo, que iniciará no próximo 20 de janeiro. São eles:

  • Antony Blinken como secretário de Estado, uma das mais destacadas posições no governo dos EUA;
  • Linda Thomas-Greenfield para embaixadora junto às Nações Unidas;
  • Alejandro Mayorkas como chefe do Departamento de Segurança Nacional;
  • Jake Sullivan como conselheiro de Segurança Nacional;
  • Avril Haines como diretora do Serviço de Inteligência dos EUA.

O ex-secretário de Estado John Kerry foi escolhido para liderar as questões climáticas, inclusive as relacionadas com o Acordo de Paris.

Avril é a primeira mulher a assumir este posto, assim, como Alejandro é o primeiro latino a liderar o Departamento de Segurança Nacional. Já Linda é a primeira afrodescendente a ocupar o cargo.

Novas nomeações devem ser feitas amanhã.

Trump continua sem reconhecer derrota e falando sobre fraudes inexistentes

Mesmo após uma auditoria na Geórgia ter determinado que não houve fraudes, Donald Trump continua sem reconhecer a derrota e usando seu Twitter para lançar dúvidas sobre as eleições deste ano. Ontem, por exemplo, escreveu numa mensagem que na Pensilvânia - onde a secretária de estado determinou que uma recontagem era desnecessária - "observadores foram expulsos das salas de contagem".

Já hoje escreveu que "em certos estados indecisos, houve mais votos do que pessoas que votaram, e em grande número. Isso realmente não importa? Barrar observadores, cédulas falsas e muito mais. Que conduta flagrante. Nós ganharemos!"

E como tem acontecido nas últimas semanas, o Twitter moderou as postagens com o aviso de "que esta alegação é contestável".

Trump tenta jogada final

Trump tem pressionado autoridades eleitorais republicanas para fazerem a recontagem, tentando impedir a oficialização dos votos pelos delegados do Colégio Eleitoral nos próximos dias. Em alguns estados ele também tem pressionado o Legislativo a mudar os delegados, o que é uma manobra que não seria de todo ilegal, já que a constituição diz que os delegados devem ser nomeados "da maneira que seu Legislativo determinar".

Por outro lado, os Legislativos estaduais sempre determinaram que os delegados indicados fossem votados pelo povo. Além disto, é tradição os delegados seguirem a votação popular para presidente: se Biden venceu na Geórgia, por exemplo, por tradição todos os delegados devem dar seu voto para Biden.

Outra tentativa dos republicanos continua sendo tentar invalidar os votos por correspondência. É o recurso usado na Pensilvânia, por exemplo, onde um grupo simpático a Trump entrou com uma petição no tribunal estadual.

Biden deve ser oficializado presidente nas próximas semanas

O Colégio Eleitoral tem até o dia 14 de dezembro para se reunir, anunciar seu voto e comunicar a decisão ao Congresso, que por sua vez fará uma declaração oficial no dia 06 de janeiro de 2021.

Biden, segundo o calendário eleitoral dos EU, tomará posse em 20 de janeiro de 2020.

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Fontes