14 de abril de 2021

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O deputado Delegado Éder Mauro respondeu: para ele, não há machismo em sua fala contra Maria do Rosário.

“Eu não vejo a questão de chamar o médico relacionada com a questão machista, até porque eu não sou médico. Ficou evidente, inclusive não só para mim, que o estado emocional da deputada estava muito alterado. Elas também já pediram médico para mim, e eu nunca fiz nenhuma relação com questão de gênero, com questão de feminismo”, disse ele em sua defesa.

O deputado Eduardo Bolsonaro utilizou exemplos de reportagens que usam o termo “pessoas com vagina” para abarcar, além das mulheres, o universo das pessoas trans e não binárias, para fazer uma comparação com sua fala.

“A crítica que estão fazendo a mim, na verdade, é um ataque deliberado. A esquerda se faz de sonsa. No meu tuíte, eu nada mais fiz do que repetir a palavra que a própria esquerda utiliza. Senão, vejamos: Carta Capital, de setembro do ano passado: 'Câncer de colo para pessoas com vagina, o que você precisa saber?'; Portal Drauzio Varella: 'A candidíase atinge até 75% das pessoas com vagina'”, justificou.

Nesta terça-feira, a CCJ iniciou a discussão de uma proposta (PL 2506/20) que aumenta a pena para o crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. O debate, no entanto, foi interrompido pelo início das votações em Plenário.

No Plenário, deputadas voltaram ao tema e registraram indignação com relação ao ocorrido.

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