19 de janeiro de 2016
O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp deixará de cobrar uma taxa anual de US$ 0,99 (noventa e nove centavos de dólar) por usuário após um período de 12 meses de uso. É que anunciou a empresa ontem em comunicado. O serviço é de propriedade do Facebook, que o comprou por cerca de 22 bilhões de dólares.
A empresa revogou a cobrança por ela impedir que usuários de países emergentes, em que o acesso aos sistemas de cartões é deficiente, de pagarem pelo serviço. Inicialmente o aplicativo era gratuito e começou a cobrar a taxa dos usuários para conseguir manter o serviço no ar sem a necessidade de inserir anúncios nele.
Para não ter que enviar spam e mensagens publicitários pelo aplicativo, a empresa pretende criar novos modelos de negócios para renderem lucro ao serviço. Uma das opções aviladas é a de fechar parcerias com empresas para facilitar a comunicação delas com os seus usuários, sem precisar enviar mensagens para um grande número de usuários.
O WhatsApp ainda não confirmou quando as mudanças irão ocorrer, mas elas devem acontecer nas próximas semanas. A empresa também não pretende reembolsar os usuários que já pagaram pelo serviço antes deste anúncio ser feito. O serviço de mensagens possui atualmente cerca de 990 milhões de usuários em todo o mundo, um pouco menos do que os mais de 1 bilhão de usuários de sua controladora, o Facebook.
Fontes
- ((en)) Making WhatsApp free and more useful — WhatsApp, 18 de janeiro de 2016. Página visitada em 19 de janeiro de 2016
- ((pt)) WhatsApp deixará de cobrar US$ 1 por ano, diz criador — G1, 18 de janeiro de 2016. Página visitada em 19 de janeiro de 2016
- ((pt)) De olho em expansão, WhatsApp volta a ser gratuito [inativa] — Terra Networks, 18 de janeiro de 2016. Página visitada em 19 de janeiro de 2016
. Arquivada em 20 de janeiro de 2016 - ((pt)) WhatsApp deixará de cobrar taxa de assinatura anual — Veja, 18 de janeiro de 2016. Página visitada em 19 de janeiro de 2016
- ((pt)) WhatsApp diz que deixará de cobrar taxa de assinatura — Folha de S.Paulo, 18 de janeiro de 2016. Página visitada em 19 de janeiro de 2016
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