São Paulo • 19 de dezembro de 2015
A empresa de telefonia Vivo, subsidiária da gigante espanhola Telefónica, bloqueou o acesso a outros aplicativos após ser decretado o bloqueio do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp Messenger no Brasil, que já foi revogada pela Justiça. Diversos usuários relataram pelas redes sociais (entre elas, o Twitter e o Facebook) que além do WhatsApp, aplicativos como Instagram e Facebook também tiveram o seu acesso barrado pela operadora. Todos esses aplicativos pertencem ao Facebook.
Os usuários relataram que o bloqueio, promovido deliberadamente pela operadora, afetou o acesso a esses aplicativos pelas redes de fibra óptica, 3G e 4G de propriedade da Vivo. De todas as operadoras que promoveram o bloqueio do WhatsApp, só a Vivo bloqueou aplicativos que não tinha nada a ver com a medida judicial tomada ontem.
A Vivo, que no ano que vem concluí a sua fusão com a concorrente GVT, se pronunciou dizendo que não adotou nenhuma medida para bloquear os aplicativos fora o WhatsApp. O presidente da operadora, Amos Genish, disse em agosto passado, durante um evento de TV por assinatura, que o WhatsApp é uma “operadora pirata” e que age na ilegalidade.
Notícias Relacionadas
- "Com base no Marco Civil da Internet, aplicativo de mensagens WhatsApp é bloqueado no Brasil", Wikinotícias, 17 de dezembro de 2015.
- "Após bloqueio, desembargador determina desbloqueio do WhatsApp no Brasil", Wikinotícias, 18 de dezembro de 2015.
Fontes
- ((pt)) Vivo bloqueia Facebook e Instagram junto com WhatsApp no Brasil — Tecmundo, 17 de dezembro de 2015. Página visitada em 17 de dezembro de 2015
- ((pt)) Renato Santino. Além do WhatsApp, Vivo bloqueia temporariamente Facebook e Instagram — Olhar Digital, 17 de dezembro de 2015. Página visitada em 17 de dezembro de 2015
- ((pt)) WhatsApp é 'pirataria pura', afirma presidente da Vivo — Folha de S.Paulo, 7 de agosto de 2015. Página visitada em 17 de dezembro de 2015
- ((pt)) WhatsApp é operadora pirata, diz presidente da Vivo [inativa] — Exame (Brasil), 5 de agosto de 2015. Página visitada em 17 de dezembro de 2015
. Arquivada em 22 de novembro de 2015
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