22 de julho de 2020

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Após quase cinco dias de discussões, os líderes europeus concordaram em criar um fundo de recuperação de 750 bilhões de euros (858 bilhões de dólares) para reconstruir as economias da União Europeia (UE) devastadas pela crise do coronavírus, informou a CNN .

A UE emprestará o dinheiro dos mercados financeiros e distribuirá pouco menos da metade - 390 bilhões de euros (446 bilhões de dólares) - como subvenções aos países mais afetados, sendo o restante concedido como empréstimo. Os líderes também concordaram com um novo orçamento para a UE, de quase 1,1 trilhões de euros (1,3 trilhões de dólares), para 2021-2027, criando um poder de compra combinado de cerca de 1,8 trilhões de euros (2 trilhões de dólares).

"É um pacote ambicioso e abrangente que combina o orçamento clássico com um esforço extraordinário de recuperação destinado a combater os efeitos de uma crise sem precedentes", disseram os líderes numa declaração conjunta.

O acordo se concentra em fornecer financiamento em três pilares: ajudar as empresas a se recuperarem da pandemia, lançar novas medidas para reformar as economias a longo prazo e investir para ajudar a proteger contra "crises futuras".

A medida foi anunciada depois de dias de impasse e discussões contundentes, descritas como "as mais amargas" dos últimos anos.

"Conseguimos! A Europa é forte. A Europa está unida", disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em entrevista coletiva ontem (21). "Este é um bom acordo. Este é um acordo forte e, mais importante, este é o acordo certo para a Europa no momento". Michel também disse que foi a primeira vez que membros da UE "reforçaram conjuntamente nossas economias contra a crise".

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