20 de agosto de 2020

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Os líderes dos estados-membros da União Europeia consideram necessário realizar novas eleições presidenciais na Bielorrússia. Esta posição foi anunciada no dia 19 de agosto pelo presidente da Lituânia, Gitanas Nausėda, numa conferência de imprensa na sequência de uma cimeira de emergência sobre a situação na Bielorrússia.

“A conversa foi em uníssono. Todos admitiram que os resultados das eleições foram fraudados. Elas não foram livres e não podem ser reconhecidos. É preciso criar condições para a realização de novas eleições”, disse ele.

Segundo o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, a União Europeia tenciona impor sanções a um número significativo de funcionários bielorrussos num futuro próximo.

“Num futuro próximo, imporemos sanções a um número significativo de funcionários responsáveis ​​pela violência, repressão e falsificação dos resultados eleitorais na Bielorrússia”, disse ele.

A UE estudará a possibilidade de incluir Aleksandr Lukashenko na lista de sanções, acrescentou Michel. Além disso, a UE condenou a violência contra os manifestantes e exigiu uma investigação independente e transparente.

Anteriormente, a candidata da oposição, Svetlana, pediu à UE que não reconhecesse os resultados da eleição presidencial na Bielorrússia.

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