Agência VOA

8 de novembro de 2017

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Presidente americano completa um ano na Casa Branca

Há exatamente um ano Donald Trump foi eleito o 45º presidente dos Estados Unidos, numa votação surpreendente que provocou reações no país e no mundo.

Neste primeiro ano, a sua gestão não tem sido pacífica, com recurso a um discurso duro e muito dissonante, e marcada pelo uso do twitter como forma de comunicar com os americanos e de anunciar as suas decisões.

Trump celebra o primeiro aniversário a China, onde tem na agenda reduzir o crescente peso chinês no comércio mundial e tentar levar Pequim a abandonar a sua aliança com a Coreia do Norte.

O Presidente quer provar que se enganaram os que acharam que ele ia suavizar a retórica e tornar-se mais "presidenciável" após sentar-se na Sala Oval, mas continua fiel ao estilo imprevisível e combativo.

Economia em alta

Com o desemprego nos 4,1% (o mais baixo em 17 anos), a economia americana crescendo 3% no terceiro trimestre e a confiança dos consumidores em alta, Trump não esconde o orgulho neste sucesso econômico do seu primeiro ano na Casa Branca.

Ela não se preocupa se essa recuperação econômica deve em muito às reformas impostas por Barack Obama.

A próxima grande batalha de Trump - que assinala o primeiro aniversário da sua eleição na China - é a reforma dos impostos.

Entre as dúvidas sobre como financiar um projeto que pode levar o déficit a 2,4 bilhões de dólares e as suspeitas de que a reforma vai beneficiar os mais ricos, Trump tenta conquistar os votos de todos os republicanos no Senado, apesar de haver algumas reservas.

Depois do fracasso da reforma da saúde - chumbada no Senado com votos contra de vários republicanos, esta é a última hipótese que Trump tem de aprovar uma reforma de peso antes do fim do ano.

Coreia do Norte

Com três ex-colaboradores indiciados esta semana por ligações à Rússia o primeiro aniversário da sua vitória eleitoral coincide com a viagem de Trump à China.

A política externa é uma das áreas onde o estilo de Trump mais tensões tem provocado.

Agora, na China, o Presidente americano quer eliminar o que ele considera ser uma vantagem de Pequim no comércio com os Estados Unidos ao mesmo tempo que pretende levar a China a isolar ainda mais Pyongyang ou evitar que o líder chinês reaja a qualquer ação americana contra a Coreia do Norte.

Antes, num discurso duro no Parlamento sul-coreano, o Presidente americano advertiu o líder da Coreia do Norte que qualquer ação provocadora de Pyongyang será um “erro de cálculo fatal” e pediu que não subestime a sua Administração.

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