Termina sem acordo, decisão que poderia aumentar restrições para conter a variante ômicron no Brasil
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30 de novembro de 2021
Terminou sem acordo a reunião entre a Agência Nacional de Vigilãncia Sanitária e o Governo Federal para tentar frear o avanço da variante ômicron. Ela acabou agora há pouco, às 20 h (UTC-3).
A falta de dados e de novas informações foram o estopim para que as discussões de barrar voos de mais países africanos não fossem adiante. A Wikinotícias já divulgou um manifesto de Angola sobre as "restrições exageradas" de vários países. O continente é o que registra os menores índices de vacinação contra a Covid-19 no mundo.
Portanto com esta indefinição, vale o decreto divulgado pelo ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, onde proibiu a entrada de voos vindos de seis países da África Austral: Esswatini, África do Sul, Namíbia, Botswana, Lesoto e Zimbábue. A Anvisa havia sugerido também, em outro relatório, que proibíssem voos de mais quatro países entre eles Angola.
A Organização das Nações Unidas, no entanto, criticou o excesso de restrições feitas por alguns países. Para o órgão, as decisões deveriam ser baseadas em evidências científicas, e ressaltou que a proibição generalizada não inibe o contágio. Também declarou que maiores de sessenta anos ou mais, ou comórbidos adiem suas viagens.
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