9 de dezembro de 2011
Começa a fazer-se luz verde em na Cimeira do Clima que termina hoje, em Durban, para um novo acordo que suceda ao Protocolo de Kyoto. Por iniciativa da União Europeia, começa a delinear-se um novo plano de acção que culmine com a assinatura de um novo acordo em 2015, e com início em 2020.
A UE, a aliança de pequenas ilhas Estado e os Países Menos Desenvolvidos impulsionam o projecto pedindo um «mapa do caminho», com um cronograma claro para um regime legalmente vinculativo que envolva todos os países na acção global contra as alterações climáticas, com a Europa em troca a reforçar a ideia de que continua com os propósitos do Protocolo de Kyoto.
As dúvidas subsistem ainda sobre alguns dos países desenvolvidos com reservas relativas aos protocolos, havendo reservas ao efectivo apoio dos Estados Unidos, ou ainda relativamente ao Brasil, que apesar de demonstrar abertura para as negociações, insiste que sejam baseadas na ciência recomendada pelo próximo relatório do Painel Intergovernamental para Alterações Climáticas, a sair algures entre 2013 e 2014.
Há ainda esperança de que a China e a Índia possam ser incluídos no acordo, fruto das pressões e do isolamento internacional a que seriam votados se os principais centros de decisão mundiais atingissem um acordo onde os quais não estaria envolvidos.
Fontes
- ((pt)) diariodigital.sapo.pt. Cimeira do clima pode levar a acordo global em 2020 — diariodigital.sapo.pt, 9 de Dezembro de 2011
- ((pt)) Pedro Duarte. EUA apoiam Europa na criação de fundo para alterações climáticas [inativa] — economico.sapo.pt, 9 de Dezembro de 2011. Página visitada em 9 de dezembro de 2011
. Arquivada em 25 de março de 2016 - ((pt)) diariodigital.sapo.pt. Países vulneráveis apoiam plano contra mudanças climáticas — diariodigital.sapo.pt, 9 de Dezembro de 2011