Agência VOA

8 de julho de 2015

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Em 40 anos de independência, São Tomé e Príncipe foi marcado pela degradação da situação social e económica. Esta opinião generalizada frusta os que em 1975 sonhavam com um país que apostaria no desenvolvimento do sector do cacau, da agricultura, pescas, entre outros.

Apesar de o país ter registado algum progresso em áreas como a redução da mortalidade infantil e neonatal, São Tomé continua a depender largamente da ajuda externa. A maioria da população não tem o básico para o dia-a-dia, apesar do potencial em recursos naturais, turismo e agricultura.

“Parece que estamos numa guerra que aumenta a pobreza. Num balanço geral, a independência é liberdade, mas se estivéssemos no tempo do colono seria melhor. O único progresso é a liberdade”, diz um são-tomense à VOA, na capital do arquipélago.

Outro cidadão, por sinal taxista, e também da capital, lamenta a pobreza. “Nós estamos aqui a desenrascar, deve-se fazer um pouco mais, particularmente para nós da camada mais baixa.”

Além da reclamação de que a independência beneficiou apenas a uma pequena elite, os são tomenses pedem mais investimento na juventude para que o país siga o caminho do desenvolvimento.

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