24 de julho de 2006

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O rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadejy endossou um decreto que confirma que a nova eleição geral se realizará no dia 15 de outubro de 2006.

A proclamação do Rei acontece em meio a um tumulto político que dura um ano. Manifestações públicas já pediram a saída do Primeiro-Ministro Thaksin Shinawatra em meio à percepção de que houve corrupção e atividades ilegais no governo.

Uma série de ações legais contra figuras públicas conhecidas e políticos da oposição trouxe confusão e levou a uma decisão inesperada de Thaksin marcar uma repentina eleição para o dia 2 de abril de 2006.

Por causa de um boicote da oposição o partido Rak Tailandês, ao qual pertecence Thaksin, ficou com certeza da vitória. Todavia, ao mesmo tempo ele ficou sem condições de constitucionalmente abrir o parlamento.

Eleições suplementares foram então encomendadas para áreas onde os candidatos que não pertencem à oposição não conseguiram vencer. Contudo o Tribunal Constitucional do país decidiu que a eleição do dia 2 de abril foi nula por causa de questões envolvendo a privacidade das cabines de votação.

A eleição de outubro pode não ser o ponto final na contínua crise política tailandesa. O Partido Rak Tailandês e os Democratas de Oposição (Pak Prachatipat), ao lado de três partidos menores, enfrentam acusações de fraude na eleição, o que pode levar a algum desses partidos a serem dissolvidos.

Para piorar, o grande volume de evidências apresentadas ao Tribunal Constitucional pode levar a uma decisão para depois da eleição

Fontes