Agência VOA

10 de outubro de 2019

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A repatriação voluntária dos refugiados da República Democrática do Congo que se encontram no campo de reassentamento do Lóvua teve seu reinício depois de um interregno de cerca de trinta dias.

Doze caminhões disponíveis vão se encarregar de duas vezes por semana transportar 800 pessoas que vão deixar os campos em direção à fronteira de Maxiri na província congolesa de Tchikapa.

O processo vai durar oito semanas e prevê repatriar quatro mil refugiados.

“Em função do tamanho da família, os refugiados recebem 1,5 litro de água por pessoa e também um pacote de bolachas e uma lata de sardinha”, disse uma fonte ligada ao processo.

Médicos da organização Médicos do Mundo acompanham os refugiados até ao Congo.

Duzentas e vinte e duas pessoas saíram do assentamento no primeiro dia da repatriação em direção à fronteira de Maxiri até Mungamba na República Democrática do Congo.

O secretário de Estado da ação social Lúcio do Amaral testemunhou o reinício do processo e disse estar “tudo a correr da melhor forma, está organizado”.

Dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR, dão conta que 900 famílias pretendem ficar no assentamento do Lóvua.

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