28 de outubro de 2024

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O recenseamento geral da população e habitação que decorre em Angola, desde o passado dia 19 de Setembro, só vai terminar no final do mês de Novembro. As autoridades angolanas admitem a existência de constrangimentos registados nas duas primeiras semanas de arranque desta operação censitária.

Um pouco por todo o país, surgiram relatos da fraca cobertura dos agentes de campos na recolha de dados para contagem da população. Por sua vez, os homens envolvidos no terreno, queixam-se de problemas logísticos para além dos casos de insegurança, devido a uma suposta onda de criminalidade em algumas regiões do país.

Os gastos do governo angolano com a realização do recenseamento da população e habitação, que regista uma fase de extensão, já estão avaliados em mais de 60 mil milhões de kwanzas, segundo cálculos divulgados por alguns economistas nacionais.

O recenseamento da população e habitação, que já conheceu um primeiro adiamento, no mês de Julho, está ser financiado maioritariamente pelo governo, mas conta também com o apoio financeiro do Banco Mundial, que disponibilizou no ano passado, cerca de 60 milhões de dólares para o projecto de fortalecimento da capacidade estatística de Angola.

O Censo da População e da Habitação é a “operação estatística mais complexa e dispendiosa que qualquer país pode realizar” e permite que todos os indivíduos estejam em contacto com o sistema estatístico nacional, já que esta operação envolve toda a população de um país.

No final do mês de Setembro o coordenador da comissão multissectorial de apoio à realização do censo, descartou qualquer possibilidade de prorrogação do censo.

O também Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, alegou o compromisso com as normas das Nações Unidas.

Fontes

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