28 de novembro de 2021

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Em meio à crise da onda de migrantes ilegais nas fronteiras da Bielorrússia (Belarus) com a Polônia, Letônia e Lituânia, Ursula von der Leyen visitou hoje este último país, junto com o presidente da NATO (OTAN), para garantir que os países da União Europeia (UE) estão apoiando a gestão das fronteiras. Ela disse num comunicado que a UE liberou um pacote de 200 milhões de euros para os três países para ajudá-los a lidar com a crise, dos quais a Lituânia receberá 37 milhões.

Dias atrás, em seu Twitter, Leyen, presidente da Comissão Europeia, escreveu que a "Bielorússia está liderando um ataque híbrido contra a UE". Ela também anunciou que o bloco atuaria em 4 frentes: apoio humanitário, alcance diplomático aos países de origem, sanções e proteção das fronteiras.

Hoje, no comunicado, ela voltou a criticar o presidente bielorrusso, dizendo que se tratava de “um ataque organizado pelo regime de Lukashenko”. “Esses ataques podem assumir várias formas. Desinformação para alimentar tensões na sociedade - vimos isso também na pandemia e durante as nossas eleições. Ataques cibernéticos contra indivíduos, instituições e infraestruturas, colocando vidas em risco direto. Ou, como mostra a situação atual, a instrumentalização do ser humano para fins políticos”, enfatizou, ainda escrevendo em seu Twitter que "Lukashenko falhou em sua tentativa de minar a unidade e a solidariedade da UE".

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, admitiu em entrevista recente para a BBC que a permissão de seu governo à passagem dos migrantes é uma retaliação à UE devido à sanções impostas nos últimos meses pelos países do grupo.

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Fontes