23 de novembro de 2021

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Polônia e Bielorrússia estão à beira de um conflito devido à chegada de migrantes, em sua maioria do Oriente Médio, pelo território bielorrusso. Segundo o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, seu governo não quer uma guerra com os poloneses, mas que isto pode ser "inevitável" e uma “catástrofe”, reporta a Euronews.

Lukashenko se referia especificamente à atuação dos membros das forças de segurança poloneses que fazem o controle da fronteira e que têm impedido a passagem dos migrantes, cujo objetivo principal é chegar à Alemanha.

A crise na fronteira, segundo alguns analistas e a própria União Europeia (UE), foi criada artificialmente para desestabilizar a região, com Lukashenko admitindo em entrevista recente para a BBC que a permissão de seu governo à passagem do migrantes é uma retaliação à UE devido à sanções impostas nos últimos meses pelos países do grupo. Segundo a emissora, Anna Michalska, porta-voz da polícia alfandegária da Polônia, disse numa entrevista dias atrás que um caminhão com cerca de 500 pessoas foi levado até a fronteira na semana passada e que guardas poloneses haviam sido cegados com lasers para que os migrantes pudessem tentar entrar em território polonês.

Ainda hoje, em seu Twitter, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, escreveu que a "Bielorrússia está liderando um ataque híbrido contra a UE". Ela também anunciou que o grupo atuará em 4 frentes: apoio humanitário, alcance diplomático aos países de origem, sanções e proteção das fronteiras.

Letónia e Lituânia também têm sido afetadas com a chegada dos migrantes ilegais.

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Fontes