25 de julho de 2024

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O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, conversou na quarta-feira com seu homólogo chinês, Wang Yi, no centro econômico de Guangzhou, no sul.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que Kuleba e Wang concordaram que as negociações são necessárias para acabar com a invasão da Ucrânia pela Rússia, que já dura dois anos e meio.

Mao disse que, embora as condições não sejam evidentes, a China apoia "todos os esforços que contribuem para a paz" e está disposta a "continuar a desempenhar um papel construtivo para um cessar-fogo e a retomada das negociações de paz".

Kuleba é o funcionário ucraniano mais graduado a visitar a China desde o início da invasão em fevereiro de 2022. As negociações estão sendo realizadas em meio a tensões entre Kiev e Pequim sobre os estreitos laços diplomáticos e econômicos da China com a Rússia, apesar da alegação de Pequim de que é uma parte neutra no conflito.

A Ucrânia sinalizou que gostaria que a China participasse de uma segunda cúpula internacional a ser realizada ainda este ano, com foco em um possível plano de paz oferecido por Kiev. Nem a China nem a Rússia foram convidadas para a reunião inicial na Suíça em junho, depois que a China e o Brasil publicaram um plano de paz separado de seis pontos.

Kuleba disse que as partes "devem evitar a competição entre os planos de paz".

Fontes

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