15 de março de 2022

link=mailto:?subject=Organizações%20denunciam%20Justiça%20nicaraguense%20por%20promover%20"impunidade"%20–%20Wikinotícias&body=Organizações%20denunciam%20Justiça%20nicaraguense%20por%20promover%20"impunidade":%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es_denunciam_Justi%C3%A7a_nicaraguense_por_promover_%22impunidade%22%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Organizações da sociedade civil da Nicarágua e do exterior expuseram nesta segunda-feira em uma audiência pública da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a situação de impunidade que existe em Manágua sob o governo de Daniel Ortega.

A comissária da CIDH, Margarette May Macaulay, disse que o objetivo da referida audiência - na qual representantes do Centro Nicaraguense de Direitos Humanos, Urnas Abertas, Federação Internacional de Direitos Humanos, Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para as Nações (OACNUDH) para os Direitos Humanos e o Instituto de Raça e Igualdade – é combater a impunidade que existe em Manágua.

Andrés Sánchez, representante regional adjunto para a América Central do ACNUDH, lembrou que “o direito internacional tem mecanismos e ferramentas para garantir que a justiça, mais cedo ou mais tarde, prevaleça” na Nicarágua.

A advogada e diretora do Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), Vilma Núñez de Escorcia, comentou em seu discurso sobre a destruição do quadro institucional na Nicarágua e destacou que ela remonta a 2007, quando o presidente Daniel Ortega assumiu o poder, até 2018, quando se agravou ainda mais com a eclosão de protestos que deixaram mais de 300 mortos.

“O objetivo do regime sempre foi o mesmo, perpetuar-se no poder”, disse o advogado de defesa dos direitos humanos que atua clandestinamente em Manágua.

Da mesma forma, salientou que os “sequestros expressos, torturas em prisões clandestinas, bem como violações de direitos humanos” ocorridos no contexto das manifestações ficaram impunes.

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