24 de fevereiro de 2010

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A ONU revelou encontrar-se preocupada com a quantidade de resíduos electrónicos, o popularmente chamado de lixo electrónico, que é produzido nos países emergentes. De acordo com um estudo da ONU, divulgado na segunda-feira, durante a próxima década espera-se um aumento substancial destes resíduos, que rondam actualmente mais de 40 milhões de toneladas anuais, a nível mundial.

No mesmo documento prevê-se que até 2020, o lixo electrónico de computadores aumente cerca de 400% em relação a 2007 em países como a China e África do Sul, sendo que na Índia os resíduos relacionados com telemóveis, impressoras, televisores e frigoríficos, entre outros, devem apresentar crescimentos na ordem dos 500%, em comparação com o mesmo período.

Destes países, o Brasil é o que produz o maior volume de lixo electrónico por pessoa a cada ano, chegando às 96,8 mil toneladas anuais de computadores. Este volume só é inferior ao da China, com 300 mil toneladas, mas considerando os dados per capita,o Brasil é o líder. Em termos anuais, cada brasileiro deita fora o equivalente a 0,5 quilo desse lixo electrónico, enquanto que na China, com uma população bem maior, a taxa per capita é de 0,23 quilo, contra 0,1 quilo na Índia.

Estes resíduos, por conterem produtos tóxicos como mercúrio, podem causar danos ao cérebro e sistema nervoso, afectando rins e fígado do e deformações nos pássaros, de acordo com os especialistas.

Fontes