27 de junho de 2020

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Na quarta-feira (24), o administrador da NASA, Jim Bridenstine, anunciou que a sede em Washington será nomeada em homenagem a Mary Jackson:

“A sede da NASA será chamada em homenagem a Mary Jackson. Mary Jackson foi a primeira engenheira afro-americana da NASA. Aguardo com expectativa a cerimônia oficial”.

Caroline Lewis, filha de Mary, apoiou esta ideia: “É uma grande honra para nós que a NASA se lembre e respeite o legado de Mary Jackson. Ela era uma cientista, humanista, esposa, mãe e pioneira que abriu o caminho para que milhares de outras pessoas tivessem sucesso, não apenas na NASA, mas em todo o país”.

Mary Winston nasceu em 9 de abril de 1921 em Hampton, Virgínia, e em 1942 se formou na Universidade Hampton com dois diplomas de bacharel: em matemática e física. Depois da universidade, ela trabalhou como professora de matemática em uma escola para negros em Maryland, contadora da comunidade católica local e balconista do Exército dos Estados Unidos. Nesse momento, ela se casou com Levy Jackson.

Em 1951, Mary começou a trabalhar no NACA (NASA desde 1958). Primeiro, como matemática, e em 1958, tornou-se engenheira. No cargo de engenheira, ela integrou vários projetos, desenvolveu ou participou do desenvolvimento de 12 regulamentos técnicos da NASA e um grande número de documentos analíticos.

Em 1979, Mary ingressou no Programa Federal para Mulheres e trabalhou duro para ajudar a contratar e promover a próxima geração de matemáticas, engenheiras e cientistas antes de se aposentar em 1985. Ela morreu em 11 de fevereiro de 2005, aos 83 anos.

O nome Mary Jackson tornou-se amplamente conhecido após a publicação em 2016 do livro Hidden Figures, escrito por Margot Lee Shetterly. Em 2016, foi lançado o filme de mesmo nome, que recebeu três indicações ao Óscar.

Fontes